Obras públicas

No começo dos anos de 1980, o distrito de Hortolândia contava com 30 mil habitantes, alcançando os 80 mil no final da década, dada a expansão de novos loteamentos, como o Jardim Nova Hortolândia e o Jardim Amanda. Mesmo com o término das atividades das indústrias ferroviárias no distrito, como a Cobrasma e a Braseixos, as receitas geradas pelo distrito mantinham-se maiores do que aquelas produzidas por sua sede, Sumaré.  

A população de Hortolândia passou a se manifestar de forma organizada, dando início à luta pela implantação dos serviços básicos de infraestrutura no distrito, como saneamento básico, segurança pública, mobilidade urbana, educação, justiça social, saúde pública e urbanização. Amparada pela Constituição de 1988, a população residente e eleitora do distrito participou de um plebiscito, em 19 de maio de 1991, abrangendo apenas o seu território, que até então correspondia às regiões administrativas de Hortolândia e do Jardim Rosolém. 97,4% dos votos foram favoráveis à emancipação e o resultado foi confirmado pela lei estadual 7664, de 30 de dezembro do mesmo ano. A partir de então, Hortolândia se transformou em uma cidade independente, fazendo divisa com Monte Mor, Campinas e Sumaré.